sexta-feira, 17 de junho de 2011

O sorriso é uma fonte de cura e amor

A paz é um anseio irreprimível, presente no coração do ser humano. Nós sempre almejamos a paz, o amor.
O Pe. Zezinho em uma música ele propõe a nós a amar como Jesus amou, sendo que um dia uma criança me parou olhou-me nos meus olhos a sorrir, e perguntou-me no meio de um sorriso o que é preciso para ser feliz, “amar como Jesus amou, sorrir como Jesus sorriu”.
A paz a alegria não designa somente a ausência de violência, conflitos, invejas e ciúmes.
 É notório de que cf. o salmo 119, Deus iluminará nosso caminho, felizes os íntegros em seu caminho, os que andam conforme a vontade de Deus, felizes os que guardam seus testemunhos, procurando-o de todo o coração.

A paz da qual expressamos é a paz messiânica é um conjunto de uma adversidade de bens construtivos: bondade, amor, justiça, perdão e etc.
Aquele que pratica a justiça, automaticamente está construindo a paz, o sorriso e a alegria. Ser bom é construir a paz, fazendo os outros se realizarem como pessoa, valorizando-as assim estaremos construindo a paz.
Ver no outro a pessoa de cristo é construir a paz, contudo constrói a paz quem perdoa, por outro lado, sabemos que violência sempre gera violência, a lei de talião já foi abolida por Jesus, olho por olho e dente por dente. (Mt 5, 21-41).
O único e saudável meio para quebrar a corrente da discórdia é o perdão, humanizar-se renovar-se, uma vez recebendo e dando o perdão nunca mais é o mesmo. É notório de que a paz precisa ser construída no dia a dia, em nosso interior e consciência. Eu não estando em paz comigo, é impossível viver a paz é preciso ter paz consigo mesmo, para depois transmiti-la.
É imprescindível em termos a família como espaço para a construção do reino e do amor. O Pe, Zezinho, em uma música “o sorriso não é meu” expressa a nós de que foi Deus que nos deu o sorriso e este não é só meu, pois o que tenho de bom é para dar aos meus irmãos. É preciso sorrir sempre e aderir-mos de que é na célula familiar onde procuro refúgio, e somos de fato reconhecidos não por seus bens, títulos, não por aquilo que adquiriu, mas por aquilo que é.
Quando falta o amor, paz e sorriso a vida fica difícil dificultando o relacionamento. A paz também se constrói com a educação, sendo que nascemos com uma natureza, e a educação acrescenta em nós uma segunda natureza, sendo assim forma a nossa personalidade. Como construímos a paz?
A paz é construída pelo diálogo, amor mútuo e por meio da oração. Uma experiência concreta é que quanto mais amamos, mais nossa vontade vai se unindo a vontade de Deus. Jesus veio derrubar todas as desigualdades, veio para fazer de todas as provas um único povo de Deus. “Alegrai-vos no Senhor! Repito: alegrai-vos! (Filipenses 4,4).
Todos sanhamos com a presença dos outros e em ser presença na vida dos outros, uma presença que seja bem acolhida agradável e peculiar.
São José Marello, um dia ele estava pensando no mandamento do amor: “Amar o próximo como a si mesmo”. (Lc 6,31), devo amar todas as pessoas, que sofrem, ir ao seu encontro com Jesus o faz.
Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele (1Jo 4,16). Onde não há sorriso, fica apenas a pobreza da vida e a insignificância do homem. Não esqueçamos a frase de São Paulo, aos coríntios: (Deus ama o que da com alegria (2 coríntios 9,7).
Nos tempos modernos ao adentrar –mos em Chopin logo vemos sorria você está sendo filmado, na verdade o que nos desperta é a falta de confiança, de unidade, fraternidade, vemos o outro como ameaça e desconforto a nós, só o amor pode nos socorrer de nossas misérias, só ele pode nos alcançar no fosso de nossas vergonhas, o que me redime é o amor que ama porque nele Deus me encontra com seu poder de complementos, me tornando mais humano.
A alegria, o sorriso e o amor humano têm sua completude no amor divino, mas se desdobra e passa a ter movimentos próprios, e o amor de Deus não nos condiciona não nos obriga, e sim nos encoraja e motiva.

Aproveite o tempo precioso para dizer “eu te amo” a quem você realmente ama.
Gabriel Chalita      

Por Diácono João Andrade Dias

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