- foto anos 1950 Ourinhos -
Pe. DUILIO AMLETO LIBURDI , OSJ, dia 6/08 quarto Aniversario
de falecimento . Grande Apostolo e Missionario na região de Salto Grande,
Ourinhos, Aripuana, JParaná.., Cacoal (onde foi ameaçado de morte por
fazenderos que conseguiram matar Pe. Ezequiel Ramin - 24.07.1985) Londrina, São
Paolo...
Biografia
Morreu no dia
06 de agosto de 2008
82 anos de
idade.
Sepultado no
túmulo da Congregação em Roma
Nasceu em
Roma aos 08 de fevereiro de 1926
64 anos de
Vida religiosa,
57 anos de
Sacerdócio
e 56 anos de
missionário no Brasil.
Filho
de Giuseppe Liburdi e Savoia Sanchioni, italiano de Roma, nasceu em 08 de
fevereiro de 1926. No mesmo ano foi batizado na Paróquia de Santa Maria Maior
em Roma.
Entrou
na Congregação com onze anos de idade em Asti onde cursou os três primeiros
anos do ensino básico e os outros dois em Canelli. Em 1942 iniciou o noviciado
em Alba e ali emitiu os primeiros votos em setembro de 1943. Foi destinado em
seguida para Armeno onde cursou a filosofia e depois para Asti para os estudos de
teologia, onde depois da profissão perpétua tornou-se Assistente no Michelerio.
Foi ordenado sacerdote em Asti no dia 29 de junho de 1951.
Com
26 anos, recém ordenado, chegou ao Brasil em fevereiro de 1952 e foi destinado
ao Seminário Nossa Senhora de Guadalupe de Ourinhos, assumindo o encargo de
reitor dos seminaristas.
Em
1954 assumiu a Paróquia Nossa Senhora de Loreto em São Paulo e ali permaneceu
até o ano de 1959 quando retornou a Ourinhos, primeiro como reitor e depois
como pároco, permanecendo ali até o ano de 1965.
Entre
os anos de 1966 a 1979 trabalhou em várias paróquias da Província como:
Paróquia de São Miguel Paulista (SP), de 1966-70; Paróquia Nossa Senhora do
Patrocínio, em Salto Grande (SP), de 1971-75; Paróquia Santa Edwiges, em São
Paulo, em 1976; Paróquia de São Miguel Paulista (SP) de 1977-79.
No
ano de 1980, desejoso de uma experiência missionária mais radical, obteve a
autorização para trabalhar na Região Amazônica entre os estados de Rondônia e
Mato Grosso. Ali, em plena selva amazônica trabalhou com todas as suas forças e
entusiasmo entre os mais pobres, sendo um braço direito do bispo de Rondônia e
na direção de várias paróquias nas cidades de Vilhena, Aripuanã, Juína, e
outros vilarejos. Foi uma presença profética num período muito difícil. Sofreu
os desafios de falta de estradas e de estruturas bem como perseguições por conta de seu compromisso em defesa dos
pobres, dos seringueiros, dos índios, das mulheres e dos agricultores da
região. Foi ameaçado de morte várias vezes. Em 1991 voltou definitivamente para
o sul para tratar da saúde bastante decaída por conta das várias malárias
contraídas nesse período de trabalho missionário.
A partir de 1992 o vemos evangelizando
com ardor em várias comunidades: Ourinhos (SP), no Santuário Nossa Senhora de
Guadalupe de 1992-93; Jandaia do Sul (PR), na Paróquia São Sebastião de
1994-96; de Três Barras do Paraná (PR), na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de
1997-98; São Paulo, na Paróquia Nossa Senhora de Loreto em 1999; Apucarana
(PR), no Santuário São José de 2000-02: Londrina (PR), na Paróquia Nossa
Senhora do Carmo de 2003-06; São Paulo, no Santuário de Santa Edwiges (SP)
2006-07.
Em
janeiro de 2008 deixou definitivamente o Brasil e passou a residir em Roma onde
atendia na igreja de San Lorenzo in fonti, junto as Oblatas de São José. Sempre
intrépido para o trabalho tinha até intenções de retornar ao Brasil mas na
manhã da festa da Transfiguração do Senhor, faleceu de infarto no Hospital de
“San Giovanni” em Roma.
“O padre Duílio era uma pessoa
carismática que cativava o povo com seu modo simples, pausado e determinado de
falar. Tinha uma facilidade para a organização da liturgia, admirado pela sua
criatividade sem ferir o espírito das celebrações. Possuía um poder para cativar
sobretudo as pessoas mais simples e por isso alimentava e deixava uma marca de
amizades em todos os lugares em que passava. Era um pastor admirado pelo seu
senso de organização, de obediência aos bispos e de dedicação incansável
particularmente aos doentes e no atendimento às confissões.
Para a Província do Brasil ele
representou, particularmente para muitos dos religiosos brasileiros que o
tiveram como reitor do seminário ou como pároco em Ourinhos, um homem simples,
de amor à Igreja e à Congregação. Certamente onde mais o padre Duílio deixou a
sua marca foi no campo missionário para o qual dedicou-se de corpo e alma e
gastou preciosos anos de sua vida. A Província de Brasil deve muito a esse
Oblato o espírito missionário que ele implantou no início da década oitenta
como missionário no Mato Grosso”.
Pe. Bertolin
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