segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quarto ano do falecimento de Pe. Duílio Liburdi OSJ

- foto anos 1950 Ourinhos -

Pe. DUILIO AMLETO LIBURDI , OSJ, dia 6/08 quarto Aniversario de falecimento . Grande Apostolo e Missionario na região de Salto Grande, Ourinhos, Aripuana, JParaná.., Cacoal (onde foi ameaçado de morte por fazenderos que conseguiram matar Pe. Ezequiel Ramin - 24.07.1985) Londrina, São Paolo...

Biografia

Morreu no dia 06 de agosto de 2008
82 anos de idade.
Sepultado no túmulo da Congregação em Roma
Nasceu em Roma aos 08 de fevereiro de 1926
64 anos de Vida religiosa,
57 anos de Sacerdócio
e 56 anos de missionário no Brasil.


Filho de Giuseppe Liburdi e Savoia Sanchioni, italiano de Roma, nasceu em 08 de fevereiro de 1926. No mesmo ano foi batizado na Paróquia de Santa Maria Maior em Roma.
Entrou na Congregação com onze anos de idade em Asti onde cursou os três primeiros anos do ensino básico e os outros dois em Canelli. Em 1942 iniciou o noviciado em Alba e ali emitiu os primeiros votos em setembro de 1943. Foi destinado em seguida para Armeno onde cursou a filosofia e depois para Asti para os estudos de teologia, onde depois da profissão perpétua tornou-se Assistente no Michelerio. Foi ordenado sacerdote em Asti no dia 29 de junho de 1951.
Com 26 anos, recém ordenado, chegou ao Brasil em fevereiro de 1952 e foi destinado ao Seminário Nossa Senhora de Guadalupe de Ourinhos, assumindo o encargo de reitor dos seminaristas.
Em 1954 assumiu a Paróquia Nossa Senhora de Loreto em São Paulo e ali permaneceu até o ano de 1959 quando retornou a Ourinhos, primeiro como reitor e depois como pároco, permanecendo ali até o ano de 1965.
Entre os anos de 1966 a 1979 trabalhou em várias paróquias da Província como: Paróquia de São Miguel Paulista (SP), de 1966-70; Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Salto Grande (SP), de 1971-75; Paróquia Santa Edwiges, em São Paulo, em 1976; Paróquia de São Miguel Paulista (SP) de 1977-79.
No ano de 1980, desejoso de uma experiência missionária mais radical, obteve a autorização para trabalhar na Região Amazônica entre os estados de Rondônia e Mato Grosso. Ali, em plena selva amazônica trabalhou com todas as suas forças e entusiasmo entre os mais pobres, sendo um braço direito do bispo de Rondônia e na direção de várias paróquias nas cidades de Vilhena, Aripuanã, Juína, e outros vilarejos. Foi uma presença profética num período muito difícil. Sofreu os desafios de falta de estradas e de estruturas bem como perseguições  por conta de seu compromisso em defesa dos pobres, dos seringueiros, dos índios, das mulheres e dos agricultores da região. Foi ameaçado de morte várias vezes. Em 1991 voltou definitivamente para o sul para tratar da saúde bastante decaída por conta das várias malárias contraídas nesse período de trabalho missionário.

         A partir de 1992 o vemos evangelizando com ardor em várias comunidades: Ourinhos (SP), no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe de 1992-93; Jandaia do Sul (PR), na Paróquia São Sebastião de 1994-96; de Três Barras do Paraná (PR), na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de 1997-98; São Paulo, na Paróquia Nossa Senhora de Loreto em 1999; Apucarana (PR), no Santuário São José de 2000-02: Londrina (PR), na Paróquia Nossa Senhora do Carmo de 2003-06; São Paulo, no Santuário de Santa Edwiges (SP) 2006-07.
Em janeiro de 2008 deixou definitivamente o Brasil e passou a residir em Roma onde atendia na igreja de San Lorenzo in fonti, junto as Oblatas de São José. Sempre intrépido para o trabalho tinha até intenções de retornar ao Brasil mas na manhã da festa da Transfiguração do Senhor, faleceu de infarto no Hospital de “San Giovanni” em Roma.
         “O padre Duílio era uma pessoa carismática que cativava o povo com seu modo simples, pausado e determinado de falar. Tinha uma facilidade para a organização da liturgia, admirado pela sua criatividade sem ferir o espírito das celebrações. Possuía um poder para cativar sobretudo as pessoas mais simples e por isso alimentava e deixava uma marca de amizades em todos os lugares em que passava. Era um pastor admirado pelo seu senso de organização, de obediência aos bispos e de dedicação incansável particularmente aos doentes e no atendimento às confissões.
         Para a Província do Brasil ele representou, particularmente para muitos dos religiosos brasileiros que o tiveram como reitor do seminário ou como pároco em Ourinhos, um homem simples, de amor à Igreja e à Congregação. Certamente onde mais o padre Duílio deixou a sua marca foi no campo missionário para o qual dedicou-se de corpo e alma e gastou preciosos anos de sua vida. A Província de Brasil deve muito a esse Oblato o espírito missionário que ele implantou no início da década oitenta como missionário no Mato Grosso”. 

Pe. Bertolin





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