segunda-feira, 27 de agosto de 2012


São José na sagrada Família

SÃO JOSÉ Homem segundo o coração de Deus, São José é exemplo de pessoa de fé, amor e confiança. 
Temente a Deus, é exemplo de pai e esposo, dedicado ao trabalho e a família. Esposo fiel da Virgem Maria, sendo ele também virgem, nunca cedeu às más inclinações da carne. Fortalecido pelo Espírito Santo, cumpriu sua missão até o fim.

Aprouve a Deus em sua infinita sabedoria, escolher José, homem simples e justo, para ser o pai de seu filho muito amado e provedor da Sagrada Família de Nazaré.
Pai amável soube educar desde cedo o filho de Deus, que também era seu filho amado. A Igreja faz um culto especial a esse santo, uma veneração, olhando para ele que foi escolhido por Deus para ser pai de Jesus. Em 1870 no Concílio Vaticano I, o Papa Pio IX proclamou São José o pai da Igreja Católica. Cristo é a cabeça da Igreja, logo, aqueles que geraram essa cabeça são os pais do corpo.
Como esposo, soube amar, respeitar e ser fiel a sua esposa. Nunca se ouviu dizer que São José fora infiel a sua esposa, nem mesmo por pensamento. Sendo fidelíssimo a sua esposa, convida-nos a semear em nossos corações o desejo de seguir seus passos. Dentro desta perspectiva, os pensamentos e o coração da Igreja voltam-se para José de Nazaré. A família, Igreja doméstica, encontra nele o apoio para o vasto e amplo campo, que é a vocação matrimonial e paterna, toda a vida familiar, cheia de atenção simples do marido para com a esposa e filhos. Nas minhas fraquezas como esposo e pai, peço sempre a orientação de São José para melhor viver essa minha missão. Sabemos que não é fácil, mas temos uma pessoa como São José que pode nos orientar nos momentos mais difíceis.

Procuremos descobrir continuamente a presença de São José em nossas famílias, no mistério de nossa fé. E ele continuará sendo, como sempre o foi, o nosso protetor, o nosso modelo. Que ele rogue a Deus por nós, por este mundo tão afastado do amor, com tantas famílias destroçadas pelo egoísmo, separação onde os filhos sofrem e que precisam tanto seguir o exemplo deste santo, escolhido e amado por Deus, por Maria e por nós.
Quero trazer até nós o discurso do Santo Padre o Papa Bento XVI:
“--O Senhor nos torne humildes como São José”. Este foi o desejo que o Papa Bento XVI manifestou, na meditação com a qual concluiu, no Vaticano, os Exercícios Espirituais de Quaresma, junto a seus colaboradores da Cúria Romana. Iniciado em 13 de março de 2011 e pregado pelo Pe. François-Marie Léthel, seu tema foi "A luz de Cristo no coração da Igreja. João Paulo II e a Teologia dos Santos".
Em seu discurso de agradecimento ao carmelita descalço, prelado secretário da Academia Pontifícia de Teologia, Bento XVI refletiu, no dia de seu aniversário, sobre a figura de São José, protetor da Sagrada Família e padroeiro da Igreja universal.
"Um santo humilde - recordou o Papa - um trabalhador humilde, que foi considerado digno de ser guardião do Redentor. São Mateus define São José com uma palavra: 'Era um justo'. 'Justo' é o homem que está imerso na Palavra de Deus, que vive na Palavra de Deus, que não vive a Lei como um 'jugo', mas como 'alegria'; vive, podemos dizer, a lei como 'Evangelho'."
“São José - continuou o Santo Padre - estava imerso na Palavra de Deus, escrita, transmitida na sabedoria de seu povo"; e assim "foi preparado e chamado para conhecer a Palavra encarnada".
"Nós nos confiamos à sua proteção, rezamos para nos ajude no nosso humilde serviço - concluiu. Vamos em frente com coragem, sob esta proteção. Agradecidos pelos santos humildes, rezemos ao Senhor para que nos torne humildes em nossos serviços e, dessa maneira, santos na companhia dos Santos." CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 21 de março de 2011 (ZENIT.org)

Ismar Farias
Membro consagrado Obra de Maria

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