São José na sagrada Família
SÃO JOSÉ Homem segundo o coração
de Deus, São José é exemplo de pessoa de fé, amor e confiança.
Temente a Deus, é exemplo de pai
e esposo, dedicado ao trabalho e a família. Esposo fiel da Virgem Maria, sendo
ele também virgem, nunca cedeu às más inclinações da carne. Fortalecido pelo
Espírito Santo, cumpriu sua missão até o fim.
Aprouve a Deus em sua infinita
sabedoria, escolher José, homem simples e justo, para ser o pai de seu filho
muito amado e provedor da Sagrada Família de Nazaré.
Pai amável soube educar desde
cedo o filho de Deus, que também era seu filho amado. A Igreja faz um culto
especial a esse santo, uma veneração, olhando para ele que foi escolhido por
Deus para ser pai de Jesus. Em 1870 no Concílio Vaticano I, o Papa Pio IX
proclamou São José o pai da Igreja Católica. Cristo é a cabeça da Igreja, logo,
aqueles que geraram essa cabeça são os pais do corpo.
Como esposo, soube amar,
respeitar e ser fiel a sua esposa. Nunca se ouviu dizer que São José fora infiel
a sua esposa, nem mesmo por pensamento. Sendo fidelíssimo a sua esposa,
convida-nos a semear em nossos corações o desejo de seguir seus passos. Dentro
desta perspectiva, os pensamentos e o coração da Igreja voltam-se para José de
Nazaré. A família, Igreja doméstica, encontra nele o apoio para o vasto e amplo
campo, que é a vocação matrimonial e paterna, toda a vida familiar, cheia de
atenção simples do marido para com a esposa e filhos. Nas minhas fraquezas como
esposo e pai, peço sempre a orientação de São José para melhor viver essa minha
missão. Sabemos que não é fácil, mas temos uma pessoa como São José que pode
nos orientar nos momentos mais difíceis.
Procuremos descobrir
continuamente a presença de São José em nossas famílias, no mistério de nossa
fé. E ele continuará sendo, como sempre o foi, o nosso protetor, o nosso
modelo. Que ele rogue a Deus por nós, por este mundo tão afastado do amor, com
tantas famílias destroçadas pelo egoísmo, separação onde os filhos sofrem e que
precisam tanto seguir o exemplo deste santo, escolhido e amado por Deus, por
Maria e por nós.
Quero trazer até nós o discurso
do Santo Padre o Papa Bento XVI:
“--O Senhor nos torne humildes
como São José”. Este foi o desejo que o Papa Bento XVI manifestou, na meditação
com a qual concluiu, no Vaticano, os Exercícios Espirituais de Quaresma, junto
a seus colaboradores da Cúria Romana. Iniciado em 13 de março de 2011 e pregado
pelo Pe. François-Marie Léthel, seu tema foi "A luz de Cristo no coração
da Igreja. João Paulo II e a Teologia dos Santos".
Em seu discurso de agradecimento
ao carmelita descalço, prelado secretário da Academia Pontifícia de Teologia,
Bento XVI refletiu, no dia de seu aniversário, sobre a figura de São José,
protetor da Sagrada Família e padroeiro da Igreja universal.
"Um santo humilde - recordou
o Papa - um trabalhador humilde, que foi considerado digno de ser guardião do
Redentor. São Mateus define São José com uma palavra: 'Era um justo'. 'Justo' é
o homem que está imerso na Palavra de Deus, que vive na Palavra de Deus, que
não vive a Lei como um 'jugo', mas como 'alegria'; vive, podemos dizer, a lei
como 'Evangelho'."
“São José - continuou o Santo
Padre - estava imerso na Palavra de Deus, escrita, transmitida na sabedoria de
seu povo"; e assim "foi preparado e chamado para conhecer a Palavra
encarnada".
"Nós nos confiamos à sua
proteção, rezamos para nos ajude no nosso humilde serviço - concluiu. Vamos em
frente com coragem, sob esta proteção. Agradecidos pelos santos humildes,
rezemos ao Senhor para que nos torne humildes em nossos serviços e, dessa
maneira, santos na companhia dos Santos." CIDADE DO VATICANO,
segunda-feira, 21 de março de 2011 (ZENIT.org)
Ismar Farias
Membro consagrado Obra de Maria
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