O Papa Bento XVI destacou que “quem
reza não perde nunca a esperança, ainda quando chegasse a encontrar-se em
situações difíceis e inclusive humanamente desesperadas. Isto nos ensina a
Sagrada Escritura e isto testemunha a história da Igreja“, durante a
Audiência Geral de hoje.

O Pontífice destacou que nesses dias
“foram muitíssimos os que me escreveram me pedindo rezar por eles.
Manifestavam-me suas alegrias, suas preocupações, seus projetos de vida,
assim como seus problemas familiares e de trabalho, suas esperanças que levam
no coração, junto às angústias relacionadas com as incertezas que a humanidade
vive neste momento”.
“Posso assegurar que para todos e cada
um tenho uma lembrança, especialmente na cotidiana celebração da Santa Missa e
na reza do Santo Rosário. Sei bem que o primeiro serviço que posso dar à Igreja
e a humanidade é o da oração, porque rezando ponho nas mãos do Senhor com
confiança o ministério que Ele mesmo me confiou, junto à sorte de toda a
comunidade eclesiástica e civil”, explicou logo.
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Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) |
Seguidamente
se referiu ao exemplo de oração esperançada e confiada de dois Santos cuja
memória se celebra nos dias 9 e 14 de agosto, respectivamente: Santa Teresa
Benedita da Cruz, judia convertida ao catolicismo e cujo nome originalmente foi
Edith Stein; e São Maximiliano Maria Kolbe; ambos assassinados no campo de
concentração de Auschwitz.
“Aparentemente suas vidas poderiam ser
consideradas como uma derrota, mas é justamente em seu martírio que resplandece
o fulgor do amor que vence às trevas do egoísmo e do ódio”, disse.
Depois
de lembrar que Edith Stein foi assassinada em 6 de agosto de 1942, o Papa
destacou que “a oração foi o segredo desta Santa Co-padroeira da Europa”.
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São Maximiliano Kolbe |
Ao
referir-se logo a São Maximiliano Kolbe, o Pontífice indicou que “do amor foi a
heróica prova o generoso oferecimento que ele mesmo fez de si ao trocar-se por
um companheiro da prisão, oferecimento culminado na morte no bunker da fome em
14 de agosto de 1941”.
“‘Ave Maria!’: foi a última invocação
dos lábios de São Maximiliano Maria Kolbe enquanto sustentava o braço de quem o
matava com uma injeção de ácido fénico. É comovente constatar como o recurso
humilde e fiel à Virgem é sempre fonte de valor e serenidade”.
Finalmente, Bento XVI alentou
a que “enquanto nos preparamos a celebrar a Solenidade da Assunção, que é
uma das festividades marianas mais queridas da tradição cristã, renovamos nossa
confiança a quem do Céu cuida de nós com amor materno em todo momento. Isto é o
que de fato dizemos na familiar oração do Ave Maria, lhe pedindo rezar por nós
‘agora e na hora de nossa morte’”.
VATICANO,
13 Ago. 08 / 01:01 pm (ACI).
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